segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Por Alfredo Fonceca Peris

Num mundo marcado pela velocidade excessiva com que os eventos de toda a natureza acontecem, muito se valoriza a tecnologia, principalmente porque é ela uma das grandes responsáveis por essa velocidade. Esse fato pode ser comprovado relembrando-se o papel que a evolução tecnológica, particularmente da microeletrônica, exerceu sobre o processo de globalização da economia, que está longe de ser concluído, todavia se acentuou significativamente, a partir da segunda metade dos anos 1980.

E essa mesma velocidade com que as coisas acontecem, faz com que as pessoas tenham enormes dificuldades para fazer a leitura das determinadas situações que ocorrem, às vezes, ao longo de apenas um dia. Essa realidade está relacionada a uma série de fatores. Dentre eles, pode-se destacar o fato de que hoje as pessoas dispensam uma parte pequena de seu tempo para pensar. Quase tudo vem pronto. A tecnologia existente disponibiliza facilmente quase tudo o que se precisa. Isso faz as pessoas pensarem, cada vez menos. E essa forma de agir, particularmente quando se trata de negócios, se constitui num fator limitador ao progresso.





As empresas privadas, que se constituem numa forma legal de se explorar algum negócio, carecem, cada vez mais, de pessoas que ajudem a pensá-las e a repensá-las. O questionamento sobre seu papel dentro da comunidade a qual pertence, sobre sua lucratividade, sobre sua capacidade de crescimento ou de simples sobrevivência num mundo globalizado, onde distâncias físicas não são mais barreiras, torna-se questão de sobrevivência e de vital importância para a continuidade de sua existência. E este papel precisa ser desempenhado por alguém. Uma pessoa ou um grupo de pessoas precisa se debruçar sobre o negócio, sobre a empresa e sobre o mercado no qual ela atua, considerando as particularidades da legislação fiscal e trabalhista do país onde ela está instalada, a cultura predominante, o módus operandis de seus trabalhadores, a ação do estado, o comportamento da concorrência, entre tantas outras questões relevantes, e interpretar, sempre, quais são as perspectivas e quais são as grandes ameaças à continuidade de sua existência. Lembrando sempre que uma economia forte só é possível quando se têm empresas fortes.

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