Quando Jason Raftis era gerente de vendas em uma revendedora de carros na Flórida, decidiu oferecer uma vaga em seu departamento a um amigo de longa data.
Pouco depois, percebeu o erro. O amigo se acostumou a contar aos demais funcionários detalhes do que os dois aprontavam na época de faculdade – e isso foi só o começo. “Foi um pesadelo”, lembra Raftis, hoje executivo de contas em outra empresa. “Por causa de nossa amizade, ele ia e vinha quando queria e tomou liberdades que outros empregados jamais tomariam.” Infelizmente, Raftis teve que demitir o amigo. Seu conselho, hoje em dia: “Prefira estranhos. Eles são mais fáceis de chefiar e mais fáceis ainda de demitir, se for preciso.” Seja um chefe ou um subordinado, misturar amizade e trabalho traz potenciais armadilhas. Antes de contratar um amigo – ou antes de ir trabalhar para um amigo -, é fundamental pesar todos os prós e os contras.
Fonte: BBC Brasil - 17/04/2015
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