Os altos e baixos do dólar complicaram o planejamento das empresas, em um ano já marcado por demanda fraca e crédito escasso. As incertezas sobre o rumo da taxa de câmbio afetam diferentes setores: de importadores ao turismo, passando também pela indústria. A situação é mais preocupante nos setores com percentual relevante de insumos importados. Em alguns casos, não há substitutos no Brasil. É o que acontece com fabricantes de eletrônicos, que têm pelo menos 80% dos componentes importados. "Essa volatilidade do câmbio deixa as importações numa situação muito difícil, os negócios ficam paralisados", diz Humberto Barbato, presidente da Abinee (associação da indústria elétrica e eletrônica). Em 2014, o setor importou US$ 18 bilhões em componentes eletrônicos. Fabricantes de produtos químicos vivem o mesmo drama. Embora os insumos importados representem 36% do mercado nacional, em alguns casos, como o do metanol, não há alternativa no país.
Fonte: Folha - 19/03/2015
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