O que se planta, se colhe, mas no tempo certo: o que vale como filosofia de vida pode ser também a chave para explicar o destino econômico de um país. É esta a simples (e polêmica) tese dos pesquisadores Oded Galor, da Brown University e Omer Özak, da Southern Methodist University. Em meados do ano passado, o Escritório Nacional de Pesquisa Econômica americano publicou um trabalho da dupla com o título "As Origens Agrícolas das Preferências Temporais". O argumento é que a habilidade de um povo de se planejar e investir para obter uma gratificação maior no futuro está diretamente relacionada com o aprendizado que vem dos ciclos primitivos da agricultura em cada local. "Variações geográficas na produtividade natural da terra e seu impacto no retorno do investimento agrícola tiveram um efeito persistente na distribuição de uma orientação de longo prazo nas sociedades", diz o estudo.
Fonte: Exame - 20/02/2015
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