quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Temendo um risco de contágio para a economia brasileira, o governo Dilma Rousseff tentou o quanto pôde demover a Moody's da decisão de rebaixar a nota da Petrobras. Alertada há um mês da possibilidade de perder o selo de boa pagadora, a presidente da República escalou o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para tentar convencer a agência a recuar. O último esforço foi feito na segunda-feira, quando a Moody's informou internamente que não poderia mais adiar a definição. Diante da situação delicada da Petrobras, a credibilidade do ministro com o mercado financeiro internacional não foi suficiente para evitar o revés, o primeiro de dimensão internacional desde que desembarcou na administração petista como fiador da nova política econômica de Dilma. Nos contatos que antecederam a divulgação nesta terça, o titular da equipe econômica tentou assegurar a Moody's de que uma empresa do porte da Petrobras, tendo o cofre da União como lastro, jamais daria calote nos credores. Segundo a Folha apurou, há receio no governo de que o Brasil siga o rastro da Petrobras e perca o carimbo de bom lugar para investir, o que levaria o país a mergulhar ainda mais fundo no já cogitado cenário de recessão. A economia brasileira é bastante dependente da petroleira –nas contas do governo, a cadeia de produção vinculada à companhia supera os 10% do PIB.

Fonte: Folha - 25/02/2015
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