segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

O último exame para a obtenção do registro médico do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) reprovou 55% dos candidatos. Os estudantes erraram diagnósticos considerados simples, como pneumonia. O presidente do Conselho Federal de Medicina, Carlos Vital Tavares Corrêa Lima, atribui esse resultado ruim à má qualidade dos cursos, agravada pela abertura acelerada de novas escolas médicas no País nos últimos anos. “São instituições sem a qualificação necessária para o ensino médico”, diz ele. “Um estudante que não é avaliado minimamente coloca em risco a vida dos pacientes.” O Brasil possui hoje 247 instituições públicas e privadas, que oferecem anualmente 22 mil vagas, número superior ao de países como China e Estados Unidos. Para Lima, os estudantes deveriam ser avaliados ao longo do curso, de dois em dois anos. Nesse sentido, o CFM criou, em parceria com a Associação Brasileira de Educação Médica (Abem), uma espécie de selo de qualidade para as escolas bem avaliadas pelas entidades.

Fonte: IstoÉ - 23/02/2015
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