segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

As mais de cem barreiras que o Brasil impõe a produtos estrangeiros têm o objetivo de preservar a produção local de bens e garantir o emprego nas empresas do país. Mas a medida tem se mostrado prejudicial para a indústria brasileira, que cai ano após ano nos rankings internacionais de competitividade e cada vez perde mais espaço no comércio internacional de manufaturados. Com produtos caros e pouco inovadores, o Brasil é hoje o 57.º país mais competitivo do mundo, mesmo sendo uma das dez maiores economias do globo há anos. Os manufaturados são cada vez menos significativos para as exportações totais do país e a indústria também ficou menos representativa na composição do PIB. De 2006 a 2013, os manufaturados caíram de 54% para 36% na participação do que o Brasil vende para outros países. Internamente, a indústria representou apenas 20,6% da economia nacional – a menor proporção desde 1996, quando teve início a atual série histórica. Hoje a produção do setor é 4% menor que em setembro de 2008, quando estourou a crise internacional. Os resultados da política protecionista brasileira são discutíveis. Apesar de o desemprego estar perto das mínimas históricas, a indústria perdeu espaço – e tem fechado vagas mais recentemente.

Fonte: Gazeta do Povo - 21/12/2014
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