O agricultor américo Amano, de 59 anos, cultiva soja desde a década de 70 em Cambé, município de 103 000 habitantes nas proximidades de Londrina, no norte paranaense. Amano fatura em média 720 000 reais numa área de 240 hectares a cada safra, plantada no início de outubro e colhida quatro meses depois, em meados de fevereiro. Mas está cada vez mais difícil adaptar o ciclo da soja aos ditames da natureza. O motivo: a escassez de água nos períodos em que deveria chover na lavoura. Em janeiro e fevereiro deste ano, quando a soja de Amano estava se desenvolvendo no campo, caíram apenas 44 milímetros de chuva em suas terras, um sexto do volume normalmente registrado. “A produtividade diminuiu e tive um prejuízo de 100 000 reais”, diz ele. “Foi um dos piores anos para a agricultura nesta parte do Paraná.”
Fonte: Exame - 01/12/2014
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