Fonte: Exame - 29/11/2014
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A primeira parcela do 13º – metade do salário – deve ser paga na próxima sexta-feira (28). Segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o pagamento do benefício deverá injetar R$ 158 bilhões na economia brasileira – 4,7 milhões de trabalhadores receberão, em média, R$ 1.774. O salário a mais no fim do ano é sempre bem-vindo. Mas especialistas afirmam que é preciso usá-lo de maneira inteligente. Caso você queira usar o recurso para pagar dívidas, fique sabendo que esse é o sintoma de que algo deu errado. Portanto, é hora de planejar financeiramente para que 2015 seja diferente. Veja dica dos educadores.
O setor de construção civil terá crescimento entre 0% e 0,5% neste ano, mas em 2015 deve ficar estagnado, segundo estimativa divulgada nesta segunda-feira (24) pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP). A retomada para o setor é esperada apenas para 2016. Os principais motivos para esse resultado ruim são o cenário macroeconômico atual, imposto pelo baixo nível da atividade, a desaceleração do consumo das famílias e do crédito disponível e queda no nível do emprego. "A cadeia de produção da construção civil tem um ciclo entre dois e três anos, portanto, os resultados ruins hoje são reflexo do desaquecimento do setor de dois anos antes", disse Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção da Fundação Getulio Vargas.
A taxa de juros é um dos melhores indicativos da capacidade de um país de gerir suas finanças públicas e sua economia. O Brasil possui uma taxa de juros incompatível com o nível de organização tanto de suas finanças públicas quanto de sua economia como um todo. No meu ponto de vista, isso é resultado de um processo de reorganização da economia, ainda não concluído, iniciado em 1985, com a redemocratização do país. Ao se fazer um breve resumo histórico, pode-se destacar um conjunto de medidas, visando reorganizar a economia que, para muitos, passa despercebido, porém vêm, ao longo dessas três últimas décadas, transformando a economia brasileira.
O empresário Samuel Klein, fundador da Casas Bahia, foi o pioneiro em entender os desejos de consumo da nova classe média brasileira e como essa população gosta de ser tratada. Ele descobriu o potencial de compras da população de menor renda, as classes C e D, muito antes da estabilização da economia e das consultorias especializadas em varejo avaliarem esse mercado que, aliás, foi o sustentáculo do império que construiu. Com sua fala carregada de sotaque, esse imigrante polonês, que começou a vida vendendo artigos de cama, mesa e banho de porta em porta, pilotando a sua charrete em São Caetano do Sul, dava aulas de como se relacionar com os clientes, que ele gostava de chamar de freguês. Uma de suas máximas, que pode parecer um lugar comum, é que o consumidor tem sempre razão.
