segunda-feira, 27 de outubro de 2014

"Dê um peixe a um homem faminto e você o alimentará por um dia. Ensine-o a pescar e ele se alimentará pelo resto da vida." Provérbio chinês, cerca de 500 A.C. Pais, professores, líderes empresariais e profissionais dos meios de comunicação convivem com o dilema milenar da escolha da abordagem mais eficaz: dizer às pessoas o que fazer, como e quando fazê-lo, ou ajudá-las a descobrir por si mesmas o melhor caminho para a solução dos problemas. A primeira ação, dar o peixe, é muito mais fácil, demanda menos esforço de ambas as partes e o resultado tende a ser imediato. Evita tentativas e erros, absorve a experiência de quem já trilhou o caminho longo e difícil do aprendizado, mas, indiscutivelmente, não educa. Assim agimos quando, por exemplo, compramos tudo o que os filhos pedem, quando fazemos o dever de casa dos filhos em vez de incentivar que eles mesmos o façam, quando oferecemos a resposta pronta em vez de mostrar o caminho da pesquisa, quando o gerente indica um produto de investimento sem explicar o por quê, impedindo que o cliente participe da decisão pelo entendimento das circunstâncias e das variáveis envolvidas. Assim age o governo ao adotar uma política de transferência de renda que beneficia enorme contingente da população com o objetivo de erradicar a pobreza.
Fonte: Folha - 27/10/2014
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