
Em nosso corpo, há dez bactérias para cada célula. Juntos, esses 100 trilhões de micro-organismos pesam em torno de 2 quilos — cerca de 500 gramas a mais que nosso cérebro. E é a partir desses minúsculos, mas poderosos, micróbios que uma revolução está acontecendo na medicina. A identificação e estudo do microbioma humano — nome dado a esse conjunto de bactérias — pode, em menos de uma década, transformar o diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças como obesidade, câncer, diabetes ou transtornos mentais. "Em pouco tempo, vamos tomar medicamentos compostos de bactérias para tratar a depressão, em vez de Prozac", afirma o médico e neurocientista John Cryan, que estuda a relação entre o microbioma humano e o cérebro na Universidade College Cork, na Irlanda.
Fonte: Veja - 25/08/2014
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