sábado, 17 de maio de 2014

A economia brasileira cresceu a um ritmo muito mais lento no primeiro trimestre de 2014 do que se esperava na virada do ano, e a perspectiva para os próximos trimestres é de que atividade econômica siga em velocidade reduzida, na opinião do economista-chefe para América Latina do banco Goldman Sachs, Alberto Ramos. Depois de o Produto Interno Bruto (PIB) ter crescido apenas 2,7% em 2011, 1% em 2012 e 2,3% em 2013, os analistas do mercado financeiro esperam um resultado também decepcionante em 2014. Na mais recente pesquisa semanal Focus, do Banco Central, os economistas consultados projetam um avanço de 1,69% do PIB em 2014 e de 1,9% em 2015. É ainda pouco. Para Alberto Ramos, foram dois os grandes vilões para a expansão mais baixa do que o esperado no primeiro trimestre deste ano: inflação mais elevada e confiança menor de consumidores e empresários. O remédio para o Brasil voltar a crescer a taxas maiores é amargo e vai provavelmente doer, segundo Ramos. É, contudo, um remédio necessário e inadiável.
Fonte: Estadão - 17/05/2014

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