
Em seu primeiro discurso como presidente do Banco Central (BC), em janeiro de 2011, o economista Alexandre Tombini afirmou que a meta de inflação do Brasil, de 4,5% ao ano, poderia ser reduzida. Ele não deu prazo para isso acontecer nem disse qual seria o novo número: só indicou que o país deveria ter a “ambição” de ter uma inflação anual inferior a 4,5%, como ocorria em outros mercados emergentes. Três anos depois, estamos ainda mais longe de atingir esse objetivo. Aliás, hoje, chegar aos 4,5% já seria ótimo. O que deu errado? Parte da culpa é da desvalorização do real, algo que Tombini considera esperado em razão das mudanças na política econômica americana. Mas, em entrevista a EXAME, ele também afirmou que o país precisa encontrar novas fontes de expansão da economia e investir para aumentar a produtividade, para que mais crescimento não gere mais inflação.
Fonte: Exame - Entrevista - 14/02/2014
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