
Tecnologia nacional, abundância de matéria-prima e demanda crescente. O etanol tem tudo para dominar a matriz de combustíveis brasileira, mas a sua participação cai nos últimos anos. Até outubro, o etanol representava 35% do consumo de combustíveis, segundo estimativa da Datagro, consultoria especializada no setor. Em 2009, esse percentual chegou a 45% -o maior da era de veículos flex. É impossível não associar o problema à imprevisibilidade da política de preços dos combustíveis no país. Como o etanol rende 30% menos do que a gasolina, o seu preço deve ser pelo menos 30% inferior ao do combustível fóssil para atrair o consumidor. Mais do que impor um limite ao preço do etanol, a política adotada no reajuste dos combustíveis eleva os riscos dos investimentos.
Fonte: Folha - 02/01/2014
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