
A escolha do economista que chefiará o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) nunca mobilizou a opinião pública. De Charles Hamlin, em 1914, a Ben Bernanke, a Casa Branca sempre elegeu o titular da cátedra econômica mais importante do mundo sem incitar grandes debates. Em 2013, tudo mudou. A corrida que tem como favoritos a atual vice-presidente do banco, Janet Yellen, e o ex-secretário do Tesouro, Larry Summers, conta até mesmo com bolão em
Wall Street e pesquisas de opinião nos principais meios de comunicação. Em teoria, a escolha é técnica e não deveria ter ares de disputa eleitoral. Mas a torcida do mercado se mostra inevitável depois da importância que o Fed ganhou ao implementar um programa colossal de estímulos que conseguiu resgatar a economia americana da bacia das almas.
Fonte: Veja - Economia - 26/08/2013
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