sábado, 22 de junho de 2013

Sergio Trevisan, apicultor da região de Araraquara, no interior de São Paulo, testemunhou a morte de todas as abelhas de suas 500 colmeias. Com elas, produzia 15 toneladas ao ano de mel e própolis. No apiário da família de Rodrigo Parisi, em Brotas (SP), foram 300 colmeias extintas praticamente de uma vez só. Essas duas histórias aparecem diluídas nos levantamentos de um grupo de estudos da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Eles apontam que cerca de 10 a 20 mil colmeias sumiram no Estado de São Paulo entre 2008 e 2010. No restante do Brasil, acredita-se que as perdas de colmeias sejam em torno de 20% ao ano. O problema não é apenas brasileiro. Depois de assistir ao sumiço de 31% de suas abelhas no último inverno, os Estados Unidos até batizaram o fenômeno: distúrbio do colapso das colônias. Tudo indica que a mortandade dessas abelhas esteja relacionada ao uso de pesticidas da categoria dos neonicotinoides, utilizados na agricultura. Em grandes áreas, a aplicação é realizada por aviões.
Fonte: IstoÉ - 22/06/2013

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