O mundo passa por um processo de urbanização nunca visto na história. Metade da população vive em cidades, fatia que aumentará para 70% até 2050, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Só na China, 300 milhões de habitantes de regiões rurais se mudarão para os centros urbanos nos próximos 15 anos. No Brasil, quase 85% da população nacional – o que corresponde a mais de 160 milhões de pessoas – mora em cidades. Viver em São Paulo, a maior capital do País, com seus 11,3 milhões de habitantes, é praticamente um inferno. E seria pior não fosse o auxílio de tecnologias adotadas em cidades inteligentes, como San Diego, nos EUA, e Fujisawa, no Japão. O adensamento populacional de grandes proporções nas áreas urbanas, no Brasil e dos demais países, impõe uma série de desafios aos gestores públicos, como garantir qualidade de vida e o bom funcionamento dos sistemas de transporte, energia e saneamento. Nesse processo, a tecnologia é uma aliada poderosa, capaz de auxiliar na modernização das estruturas dos municípios e nos modelos de governança. É nesse contexto que ganha força o conceito “smart cities”, ou cidades inteligentes.
Fonte: IstoÉ Dinheiro - 16/02/2013
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