segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A impressão dos passageiros da classe econômica de que é cada vez menor o espaço para acomodar os joelhos ao sentar na poltrona nada tem de ilusória. Desde o início dos anos 80, as companhias aéreas diminuíram em 7,6 centímetros, em média, a distância entre o encosto de um assento e as costas do assento à frente. Fizeram isso para acomodar mais poltronas nas cabines, a fim de enfrentar um aumento do tráfego aéreo global da ordem de 260% entre 1980 e 2011. A mais recente medida das empresas aéreas para ampliar a quantidade de assentos nos aviões é substituir as poltronas convencionais por um modelo menor, mais fino e mais leve. As novas poltronas utilizam menos metal e mais fibra de carbono, o que torna sua estrutura mais maleável. Dessa forma, o assento e o encosto não necessitam de uma camada tão grossa de acolchoamento, o que reduz a quantidade de espuma utilizada sem aumentar o desconforto do passageiro. Ao contrário, com a lateral do encosto mais estreita, ele ganha 4 centímetros de espaço para as pernas.
Fonte: Veja - Economia - 29/10/2012

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