
Imponentes e modernas, as cidades chinesas são um símbolo da pujança econômica do país. O setor de construção civil responde por 11% do PIB nacional e demanda uma grande parcela da produção internacional de aço e cobre. No entanto, a China enfrenta hoje uma das maiores contradições de seu vasto mercado imobiliário: são 64 milhões de imóveis vazios, entre eles, casas, torres, escritórios e até shoppings. O fenômeno, que ocorre em várias regiões, é resultado do excesso de investimento imobiliário e já traz o perfil de uma bolha, prestes a fazer estragos na segunda maior economia do globo e assustar investidores de todo o mundo. “As cidades fantasmas são consequência de um investimento insustentável gerado pela expansão do crédito no país”, explica Bruna Santos, diretora de Relações Internacionais e sócia-fundadora da consultoria Radar China.
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