O Brasil produz um terço do café e 7,3% do couro consumidos no mundo. Mas não adianta procurar essa informação nas etiquetas. Calvin Klein, Ralph Lauren e Donna Karan New York não confirmam a presença de couro brasileiro em seus artigos de moda – embora produtores locais digam ser fornecedores. Cafeicultores brasileiros dizem responder por 60% dos grãos do café Nespresso e 50% da Starbucks. As empresas não confirmam. “O grão brasileiro cumpre, nos cafés estrangeiros, o papel desempenhado pelo álcool nos perfumes: é indispensável na fórmula, mas não é reconhecido como responsável por atributos do produto final”, diz Vanuza Nogueira, diretora da associação brasileira de produtores de cafés finos (BSCA). A ausência da expressão “made in Brazil” nas solas de sapato e máquinas de “espresso” reflete o desprestígio de muitos produtos e empresas nacionais no exterior. Das 100 marcas mais valiosas do mundo, apenas uma é brasileira: a Petrobras. A China aparece no ranking 13 vezes, a Rússia duas, a África do Sul duas e a Índia uma.
Fonte: Época - Negócios










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