
Faz meio século que a brasileira deixou de padecer de uma das amarras que pontuaram a sua trajetória. Foi somente em 1962 que o Código Penal a eximiu do consentimento do chefe da casa, no caso o homem, para trabalhar fora ou viajar. Fruto do ativismo feminino, essa conquista soa absurda aos ouvidos das jovens que já nasceram sob a égide da emancipação. Com o passar do tempo, o feminismo, apontado como o mais bem-sucedido movimento social do século passado, pintou um horizonte de possibilidades às mulheres, que hoje podem ser o que quiserem e andar por onde quiserem. Mas o movimento de outrora, cuja queima dos sutiãs se tornou o episódio símbolo, segue se reinventando na pele de jovens ativistas, que agora usam o corpo para se expressar. Essas mulheres têm como bandeira a liberdade e a diversidade e se arvoram para defender o direito das minorias, tudo com um toque de ousadia e irreverência, próprios de sua faixa etária.
0 Comentários - Clique aqui e comente:
Postar um comentário
Deixe seu comentário, crítica ou sugestão.