
A realização excessiva de exames é vista hoje como um dos mais graves problemas da saúde pública. Além dos custos elevados, há um questionamento sobre o impacto real desses testes na mortalidade. Na semana passada, mais um dado voltou a agitar a discussão. Médicos que compõem a Força-Tarefa para Serviços Preventivos dos Estados Unidos, uma comissão não governamental composta de especialistas independentes, causaram polêmica ao desaconselhar a realização do exame de PSA (antígeno prostático específico), para diagnóstico do câncer de próstata, na população em geral. O questionamento do excesso de testes vai além dos exames para câncer. Recentemente, nove sociedades americanas lançaram uma lista na qual recomendam que 45 testes sejam solicitados com mais rigor e menos frequência.
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