segunda-feira, 16 de abril de 2012

Em 2006, o Google, já um gigante da internet, desembolsou 1,65 bilhão de dólares para adquirir um serviço nascente e promissor, o YouTube, site de compartilhamento de vídeos. O negócio parecia prenunciar a era do vídeo, animada pelas câmeras caseiras digitais. A impressão geral era que o formato esmagaria outros registros, como a fotografia. Eis que, passados seis anos, outro gigante, o Facebook, voltou a provocar frisson ao anunciar a aquisição do Instagram, aplicativo para smartphones e tablets cuja matéria-prima são as fotos, não o vídeo. É fácil entender por que Mark Zuckerberg, criador e CEO do Facebook, está disposto a desembolsar a montanha de dinheiro. Hoje, 70% de todas as interações feitas pelos mais de 800 milhões de usuários da rede são relativas a fotos. Ou seja, a fotografia ainda fisga nosso olhar. Simultaneamente, dentro da web – e também fora dela –, a fotografia não para de se multiplicar. Estima-se que, a cada dois minutos, tiram-se pelo mundo mais fotos do que todo o século XIX produziu.
Fonte: Veja - Comportamento - 16/04/2012

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