Depositado de forma precária em pátios descobertos de delegacias e galpões improvisados, um patrimônio estimado em cerca de R$ 2 bilhões espera para ir a leilão. São bens apreendidos de traficantes nos últimos anos e que deveriam ser vendidos para abastecer o Fundo Nacional Antidrogas, mas, em vez disso, se deterioram à espera de decisões judiciais liberando a venda. As falhas dos órgãos públicos responsáveis por promover os leilões elevam para mais de 14 anos a média de tempo de espera entre a apreensão e a alienação dos bens. E esse prazo alentado consegue transformar belas mansões, veículos de luxo e aeronaves em sucatas sem valor de mercado.
Fonte: IstoÉ - Brasil - 03/03/2012
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