
Lá como aqui, as empresas nacionais receberam um vigoroso apoio do governo para criar musculatura e prosperar. No entanto, há uma diferença fundamental entre os dois modelos, lembra o executivo Benjamin Sicsú, vice-presidente de novos negócios da Samsung Electronics. “O grande erro aqui no Brasil é que o governo se associou ao setor privado apenas para prover serviços e produtos para o mercado interno”, diz Sicsú. “Na Coreia, ao contrário, governo e empresas se uniram para atender o mercado externo.” Há nove anos na Samsung, ele tem passagens anteriores pelo governo – foi secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, entre 2000 e 2002. Para Sicsú, essa prática levou ao fechamento do mercado interno e reduziu o estímulo à inovação. “O Brasil se acomodou na tarefa de montar produtos, em vez de desenvolvê-los ”, diz Sicsú.
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