
Se as taxas de juros continuarem em queda, o mercado financeiro prevê que o governo será obrigado a mexer na rentabilidade da caderneta de poupança. No Planalto, discute-se se e como a alteração será feita e o timing político mais adequado. O assunto é tratado com a máxima discrição pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, que se esquiva diante da menor menção aos estudos em andamento. É fácil de entender a cautela. Da última vez que o governo falou em taxar a caderneta, foi um deus nos acuda. Os correntistas não esquecem a funesta experiência do confisco no governo Collor e reagem indignados contra qualquer movimento para tungar a poupança. A presidenta Dilma Rousseff sabe disso.
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