
Visto do alto, é possível ter a real dimensão do transatlântico Costa Concórdia, um gigante de 114,5 mil toneladas e 295 metros de comprimento capaz de deixar pequena a ilha de Giglio, na região da Toscana, na Itália. Foi às margens desse paraíso que uma manobra desastrosa do comandante Francesco Schettino levou a embarcação a se chocar com uma rocha e naufragar, na noite da sexta-feira 13, com 4,2 mil pessoas a bordo. O lado humano dessa tragédia é irrecuperável. As consequências empresariais, embora possam ser sanadas, têm proporções desastrosas à Costa Cruzeiros, dona do navio. A companhia é uma das maiores operadoras de cruzeiros do mundo, com faturamento de € 2,9 bilhões e uma frota de 14 navios. Na segunda-feira 16, primeiro dia útil após o acidente, a empresa começou a sentir os efeitos colaterais da tragédia. As ações do grupo fecharam em queda de 16%, causando uma perda de US$ 1,5 bilhão em seu valor de mercado.
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