terça-feira, 18 de outubro de 2011

A leitura que fazemos a nosso respeito pode variar, às vezes, ao longo de um único dia, dependendo de nosso estado de espírito e dos fatos que acontecem. Em determinados momentos, nos imaginamos ser ou estar inseguros. A ocorrência de um acontecimento qualquer pode mudar nossa leitura e percepção e nos dar a sensação de que somos seguros. Da mesma forma isso ocorre em relação ao sentimento de sermos mal ou bem sucedidos, pobres ou ricos, mal ou bem humorados, gordos ou magros, inteligentes ou não, jovens ou velhos. A capacidade de sermos influenciados por outras pessoas é também decisiva na estabilidade ou não de nossas convicções. Todavia, independente do grau de convicção, dificilmente conseguimos viver sem ter um líder, pelo menos um ídolo e muita, mas muita ilusão, também conhecida como sonho.

Nas duas últimas décadas ocorreu um fenômeno interessante, no caso do Brasil. Até os anos 1980, quase todos os nossos ídolos eram estrangeiros. Tanto na música, quanto no esporte e nas artes, principalmente cinema. Uma vez aceita a idolatria como pecado, que este seja, então, o menor possível. E isso nós brasileiros conseguimos fazer. Substituímos nossos ídolos estrangeiros por ídolos brasileiros ou, no caso em que ainda idolatramos estrangeiros, abrimos espaços para o surgimento de ídolos brasileiros. Os antigos ídolos estrangeiros ainda continuam ídolos das gerações que nasceram até os anos 1970, principalmente. Até os anos 1960, os ídolos brasileiros eram, essencialmente, cantores sertanejos e populares vinculados ao rádio e jogadores de futebol. Continue lendo este artigo
Autor: Alfredo Fonceca Peris
Economista e sócio-diretor da Peris Consultoria Empresarial

Um comentário:

  1. Um Este blog é uma representação exata de competências. Eu gosto da sua recomendação.
    grande conceito que reflete os pensamentos do escritor.

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