Gerente de uma loja de artigos populares na rua Barão de Itapetininga, no coração do centro de São Paulo, Socorro da Silva Vieira desistiu de exigir qualquer qualificação profissional de potenciais candidatos para as constantes vagas que tenta preencher. Até há alguns meses, ela ainda pedia um mínimo de experiência, nem que fosse uma passagem rápida por algum comércio ou mesmo a simples conclusão do segundo grau. Agora, basta saber ler e escrever, ser maior de 18 anos e “ter disposição para pegar no pesado” para conquistar um emprego com carteira assinada na A Econômica, a loja na qual Socorro já trabalha há quase uma década e meia. Mas, mesmo assim, uma folha já meio amarelada de papel sulfite repousa há dois meses em uma das vitrines com a seguinte frase; Procura-se Fiscal de Loja.
Fonte: IG - Economia - 10/10/2011segunda-feira, 10 de outubro de 2011
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