segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Se há mais de uma criança em casa, o indigesto tema já foi colocado à mesa. Às vezes por algum desavisado, que pergunta, despretensiosamente, qual o filho predileto da família. Ou pelo próprio suposto preterido, que acusa, sem dó: “Você gosta mais do meu irmão do que de mim.” Na literatura, a figura do filho rejeitado é recorrente e, não raras vezes, vem acompanhada de um final trágico. Que o diga Abel, morto pelo irmão Caim após se sentir desvalorizado diante do caçula. O temor de gerar um conflito entre irmãos, talvez tão fatal quanto o célebre embate bíblico, faz os pais tremer toda vez que o assunto vem à tona. A máxima “para mim meus filhos são iguais” tornou-se um escudo para dissipar esses dissabores familiares. Mas será realmente possível gostar do mesmo jeito de crianças que, muitas vezes, são quase o oposto uma da outra? Quando a filha mais velha “tem o jeitinho da mamãe” e a mais nova “puxou o temperamento do pai”, a relação vai ser realmente igual?
Fonte: IstoÉ - Comportamento - 03/10/2011

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