
Quando era estudante de engenharia na Universidade de São Paulo (USP), Paulo Blikstein visitou escolas públicas de regiões pobres da capital paulista para oferecer oficinas de rebótica aos alunos. Uma constatação intrigou o jovem universitário: mesmo os bons estudantes tinham dificuldades para absorver conhecimentos básicos de ciências. Hoje, cerca de vinte anos depois, Blikstein, de 38 anos, agora professor da Universidade de Stanford, na Califórnia, tem uma explicação: "A escola precisa tornar a ciência atraente. É possível obrigar uma criança a estudar matemática ou física, mas essa obrigação não desperta paixões. Os grandes cientistas se apaixonaram pela ciência e foram fundo no assunto. Precisamos despertar essa paixão."
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