A crise financeira de 2008 gerou uma série de ataques sobre o funcionamento das agências de classificação de risco. A principal acusação estava baseada na visão de que elas foram lenientes demais com alguns produtos financeiros que posteriormente foram desmascarados na crise imobiliária americana. Agora, no segundo round, o problema é outro. O ataque se dá porque elas estão demasiadamente rigorosas com os governos europeus. O ministro de Relações Exteriores da Grécia, Stavros Lambridinis, disse que o rebaixamento de Portugal refletiu "a suposição de que Portugal precisará de um segundo resgate". Segundo o ministro, as agências pioraram uma situação já difícil. Ele disse que isso tem "a extraordinária loucura de profecia autorrealizadora".
Fonte: Exame - Mercado - 08/07/2011sexta-feira, 8 de julho de 2011
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