
Já é quase lugar-comum dizer que é muito, muito difícil, fazer negócios no Brasil. Frequentemente, rankings de competitividade entre os países — como o elaborado anualmente pelo Fórum Econômico Mundial — nos colocam em posição inferior a nações com economias menores, pouco dinâmicas e menos diversificadas, como Cabo Verde ou Namíbia. Mas nem mesmo os enormes obstáculos estruturais têm sido suficientes para abalar a confiança de empreendedores no crescimento e no potencial do mercado brasileiro. A novidade é que, agora, eles vêm de todas as partes do mundo — sobretudo de economias desenvolvidas, com mercados saturados e vergadas pela última crise global. O caos gerado pela burocracia, o emaranhado tributário e a falta de infraestrutura continuam a complicar a vida de qualquer empresário — especialmente dos pequenos. Mas a trajetória desses empreendedores, contada nas próximas páginas, parece revelar que as oportunidades podem ser ainda maiores do que os riscos.
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