A comemoração foi discreta, como convém a um parceiro de tênis que disputou um campeonato importante contra um velho colega e ganhou, após uma batalha acirrada. Era assim o clima no Banco do Brasil na terça-feira 31, quando a instituição venceu o Bradesco na disputa pelo Banco Postal, dos Correios. Num leilão em viva voz, em 12 rodadas, o banco estatal ofereceu R$ 2,3 bilhões para colocar seus produtos e serviços em 6.170 agências dos Correios por um prazo de cinco anos. A rede postal espalha-se por 5.271 municípios, o que vai elevar a presença do BB para 96% das cidades brasileiras. O total pago pode ser ainda maior e chegar a R$ 3,35 bilhões, incluindo R$ 500 milhões pelo uso das agências, R$ 200 milhões pelas agências franqueadas e um valor estimado em R$ 350 milhões ao ano como repasse de tarifas. Nos dias seguintes ao fechamento do negócio, tanto no BB, em Brasília, quanto no Bradesco, em Osasco, as duas equipes fechavam-se em copas para definir como será o cenário a partir de janeiro de 2012, quando o comando do Banco Postal muda de mãos. O Bradesco se recusou a comentar o assunto. .
Fonte: IstoÉ Dinheiro - 04/06/2011
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