
Recentemente, o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto comparou empregadas domésticas a animais em extinção. "Quem teve esse animal, teve. Quem não teve nunca mais vai ter", afirmou o ministro, que depois pediu desculpas pela frase. Força da expressão à parte, a diminuição do número de profissionais do rodo e a vassoura é real. O aquecimento da economia promoveu, ao mesmo tempo, o aumento de escolaridade, o aquecimento no mercado de trabalho e o crescimento da classe C - que também passou a poder pagar pelo trabalho das domésticas. Combinados, os fatores têm feito com que domésticas, babás, cuidadoras, faxineiras, cozinheiras e passadeiras não fiquem desempregadas um dia sequer, caso queiram.
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