
– Rua Araribóia, por favor.
– Araribóia? Espera um minuto!...– rebateu o homem.
Programou então seu GPS e arrancou.
– Não precisa de GPS, amigo. Sei mais ou menos onde fica. Posso lhe orientar.
– Ah, não. Não saio mais de casa sem isto – declarou.
Resmunguei em silêncio. E lá se foi o taxista seguindo seu brinquedinho falante – “vire à esquerda”; “a 50 metros você vai virar à direita”; “daqui a 300 metros faça o retorno à esquerda”...
De repente, entre uma e outra prosa, vi ele se afastando da direção que eu julgava ser a correta...
Fonte: Revista IstoE
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