quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Por Alfredo Fonceca Peris


            A sucessão no comando das empresas deve ocupar, sempre, um lugar especial no rol de preocupações de seus proprietários e de seus administradores. Primeiro, porque o comandante da empresa e do negócio pode faltar ou precisar se ausentar por algum outro motivo, como uma doença, por exemplo. Segundo, por que um dia envelhecerá e não terá mais condições ou não terá mais vontade e disposição para continuar comandando o negócio.



            A sucessão tem caráter diferenciado nas empresas familiares e nas não familiares. E vários aspectos são interessantes nesse processo. A sucessão, por incrível que pareça, é mais fácil nas empresas não familiares. Nessas, o uso da razão prevalece mais e o processo de sucessão ocorre, normalmente, de forma mais tranqüila. Primeiro, porque as pessoas sabem que não existe uma obrigação de passar o comando para nenhum membro da família e que a sucessão pode ocorrer simplesmente porque o desempenho do comandante está aquém do esperado e não, necessariamente, pela sua falta ou por seu envelhecimento.  Segundo, porque o sucessor será escolhido muito mais por um critério técnico do que por uma obrigação familiar de repassar o comando para um de seus membros. Terceiro, porque a sucessão nas empresas não familiares, na maioria das vezes não é acompanhado de um fenômeno muito perverso para a gestão da empresa conhecido como choque de gerações, tão normal e corriqueiro nas empresas familiares.

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