
Quando assumiu a presidência da Toyota, em junho de 2009, Akio Toyoda, neto do fundador da empresa, sabia que teria pela frente um desafio um tanto espinhoso. Aos 53 anos de idade, ele ocupava o posto de vice-presidente no que era então a maior montadora do mundo — e foi alçado ao cargo em meio à mais grave crise da história da Toyota, causada por um recall de 9 milhões de automóveis que haviam apresentado problemas primários, como falha nos freios e aceleração repentina. O número de carros recolhidos superou a produção anual da montadora. Com a imagem de qualidade abalada, as vendas da Toyota no mundo caíram 15% em 2009, e a montadora, além de ter um prejuízo de 4,5 bilhões de dólares, perdeu a liderança no setor para a General Motors. Mas o drama de Toyoda não havia chegado ao fim. Em 2011, o tsunami no Japão e as enchentes na Tailândia, aliados à valorização do iene, complicaram ainda mais a situação da Toyota. Mas eis que, ao fim do primeiro trimestre, um número deixou as empresas de automóveis de queixo caído: a Toyota voltou a ser a maior montadora do mundo. Vendeu 2,5 milhões de unidades no período — 330 000 a mais que a rival Volkswagen.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário, crítica ou sugestão.