
Não é novidade que o Brasil possui uma das maiores taxas de juros reais do mundo, a despeito do recente esforço do governo para amenizar esse peso. Para completar, também somos o único país do planeta onde – na teoria – não há diferenciação entre o preço à vista e a prazo. Na prática, porém, a realidade é outra e os juros costumam vir embutidos – e bem disfarçados – nas compras à vista e nos parcelamentos longos, anunciados à exaustão como juro zero. Totalmente incorporada pelo mercado brasileiro, essa prática é difícil de ser identificada por parte dos consumidores. “É impossível sabermos qual a porcentagem exata de juros que as empresas incorporam no preço à vista. Mas uma coisa é certa: ninguém no varejo empresta dinheiro ou antecipa um bem de graça”, alerta Carlos Tadeu de Oliveira, gerente técnico do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).
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