sábado, 2 de agosto de 2014

Cuidar dos pais não significa inverter papéis, mas zelar por eles

Envelhecer é um processo natural, gradativo e contínuo. Mas, nem por isso, a chegada da terceira idade, aos 60, deixa de ser assustadora para boa parte das pessoas. Mesmo sabendo que o envelhecimento é o único meio de viver por muitos anos, os idosos nem sempre se conformam com as limitações físicas –e, às vezes, psicológicas– que a passagem do tempo impõe. Para os filhos, o processo também não é dos mais fáceis, já que eles se deparam com a necessidade de ter cuidados com aqueles que dedicaram a vida para criá-los. Para a assistente social Maria Angélica dos Santos Sanchez, coordenadora do curso de gestão em saúde do idoso da PUC-RJ (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), o filho transita mais facilmente por essa nova fase quando se recusa a acreditar numa sentença já muito difundida, a de que ao envelhecermos, viramos crianças novamente. Pensar dessa maneira, segundo ela, leva à infantilização do idoso.
Fonte: Uol - Comportamento - 02/08/2014

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