
Pagar apenas parte da fatura do cartão de crédito e acionar o gatilho do juro rotativo é um risco cada vez maior para o consumidor brasileiro. Estudo da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), obtido com exclusividade pelo Estado, mostra que os juros anuais médios dessa modalidade subiram de 237,9% em janeiro para 323,14% em junho. No mesmo período, a Selic, a taxa básica de juros da economia, caiu de 11% para 8,5% (sem contar o corte da última reunião do Copom, para 8% ao ano). A pesquisa compara o juro do cartão de crédito no Brasil com outros seis países da América Latina e constata que as taxas brasileiras são quase seis vezes maiores que o segundo colocado, o Peru (55% ao ano), seguido pelo Chile (54,24%) e Argentina (50%).
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